A hora e a vez dos Alinhadores e da Ortodontia Digital.
Este é o assunto do momento, na ortodontia brasileira: Alinhadores Ortodônticos (ALO) e Ortodontia Digital (OD).
Para produzir este post, entrevistei e conversei com vários profissionais de relevo dos mais diferentes segmentos. Também considerei muito do que se tem sido dito e publicado a respeito do assunto. Não se trata de uma opinião pessoal minha, isoladamente.
A primeira vez que ouvi falar de alguma coisa parecida com ALO, foi em 1986, lendo o Livro “ORTODONTIA”, de Robert Moyers (pp 619)- traduzido pelo Prof. Décio Martins. Era citado um aparelho, utilizado para promover pequenos movimentos de finalização, após o tratamento com Aparelho Fixo Convencional (AFC) e que era chamado de “Positioner”.
Com o aparelho multibandas, bráquetes edgewise e fios exclusivamente de aço, era muito complexo executar todas as dobras de finalização. Por isso, era vantajoso utilizar o “Posicionador”, na fase final de tratamento, para o refinamento da oclusão.
Os ALO são bem diferentes, mas não custa lembrar que a ideia não é de agora.
Definitivamente, é um assunto que desperta muitas paixões. Sentimentos que vão desde a euforia até a aflição.
Nosso objetivo é desvendar algumas realidades ocultas e trazer luz às dúvidas mais recorrentes, principalmente para aquela parcela de colegas que ainda não utilizam e/ou estão começando a utilizar ALO, na rotina de suas clínicas.
Eu diria que há pelo menos cinco vertentes principais de entendimento e atuação dos ortodontistas, com relação aos ALO:
Os Neófitos deslumbrados;
Os Avançados compromissados;
Os Avançados independentes;
Os Criteriosos e moderados;
Os Céticos empedernidos.
Vejamos em linhas gerais, as características de cada um destes segmentos. Isso te ajudará a entender melhor o assunto.